"Editorial"PODER PRODUZ LOUCURA, CEGA AMBICIOSOS E SAI DA PISTA DO VOTO
A cadeira do poder é tratada por muitos como uma deusa, espécie de namorada capaz de destruir sua vida. A maioria chega a repetir embriagada, cheia de mordomias, nadando em corrupção, ser “superior” a Deus. Faz de tudo, coloca a mulher, os filhos a mãe em jogo para ser chamada de “excelência”, uma autoridade sem autoridade.
Que adianta ter a caneta cheia de tinta sem ser respeitado por ninguém, chegar ao cargo pela janela? Pior é que quando desembarca lá, de paraquedas, fica diferente, pensando que existe mais de uma vida. Primeira atitude: esquece aqueles que ficaram do seu lado desde o início, com amor, dedicação, torcendo pelo seu sucesso no voto.
Olhando pra frente, abandonando o passado, termina quebrando a cara nas aventuras. Contrai novas amizades, comemora as “conquistas” e termina arrependido pelo investimento que só deu prejuizo. Médico e vereador Cleber
Costa, num depoimento sobre o valor de ontem e hoje: “Não se vive o presente sem consultar o passado!”.