"Editorial"DAVINO PODE VIRAR “BOMBA” QUE CHIA NA PERIFERIA DE MACEIÓ
Samba do crioulo doido, num salão cheio de poeira, sem ninguém enxergar, na voz de cantor desafinado. É assim que toca música da campanha para prefeito de Maceió, sem público, sem orquestra e sem emoção. Até bebida, que alegra e hipnotiza os dançarinos, sumiu do balcão e não existe tira-gosto especial nem banquete na festa.
Fora de campo, expulso por Eudo Freire, do PSDC, Cícero Almeida deixou a confusão no gramado. A partir de agora, todos são iguais, sem vantagem para ninguém, numa competição no escuro. O único beneficiado com as mudanças, Davi Davino Filho entra no jogo botando cara feia para os adversários, que sentiram a pancada.
Se for para o segundo turno, pode ser a virada que setores independentes tanto almejam na cidade. Contra o deputado JHC, Davino une as forças do governo do Estado e da Prefeitura. Enfrentando Alfredo Gaspar de Mendonça, leva todo o time de JHC, que comemora vitória por antecipação por sustentar a dianteira em todas as pesquisas.