"Editorial"NO VOTO, ATÉ AGORA, SOMENTE AMISTOSOS PARA JOGO DE 2022
Quem entende de política está careca de saber que, no futebol, treino é treino, jogo é jogo na linguagem dos apostadores. Quer dizer, existem brincadeira e seriedade em qualquer ação de treinamento. Não vale pontos, como também não há validade no placar, tudo não passa de amistoso, sem responsabilidade de vitória ou derrota.
Tal amostragem se aplica a disputa do voto, que diz, nas urnas, favoritos da sociedade. Qualquer indicação nessa direção, antes da hora, não passa de mera coincidência, calculada às pressas. Povo erra mais do que acerta e, sem ajuda estranha, pretende seguir próprio caminho, atirando no alvo que sua consciência pede.
Ruas frias, torcedores desanimados, o astral recomenda recolher as bandeiras às garagens. Por exemplo, Marcelo Victor é candidato à reeleição, aceita ser governador tampão ou vai ser conselheiro do Tribunal de Contas? Onde ficará Arthur Lira, em posição privilegiada, navegando em todas as correntes, com a rede cheia de peixes?