"Editorial"ELEIÇÃO DE GOVERNADOR SEMPRE CONTESTADA DEPOIS DE APURADA
Quando o juiz apita, abre o confronto e, na disputa do título, ninguém é de ninguém nos discussões e nas opiniões. Mas não se pode ultrapassar os limites das regras estabelecidas pelo órgão que comanda a realização do campeonato. Existe a autoridade maior, que acompanha de perto, principalmente a violência, terminantemente proibida nas quatro linhas.
Tanto que qualquer reclamação é encaminhada à Justiça, instância que diz com quem está a razão. Eleição de governador e senador sempre chaga ao tapetão, que puxa a orelha dos candidatos, embora não se envolva no resultado - só em casos graves. É por isso mesmo que há os poderes legislativo, executivo e judiciário para tirar dúvidas e exibir soluções.
Suruagy e Zé Costa, ainda com resquícios da ditadura, disputaram o voto nas ruas, contestado pela oposição e no tribunal. Empresário João Lyra morreu convencido de que ganhou de Teotonio Vilela, absolvido no debate jurídico. Geraldo Bulhões venceu Renan Calheiros, confronto até hoje na interrogação e Biu de Lira esperneou na derrota para Renan Filho.