"Editorial"GRUPOS AINDA NÃO SE MEXEM PRA ESCOLHA DO GOVERNADOR
As especulações indicam nomes que, inseridos no xadrez, sem chances de surgir com bandeiras majoritárias. Nem as pesquisas conseguem, nas ruas, juntar elementos que garantam uma chapa saída das ruas, que estão de orelha em pé. JHC é o único que aparece bem, na frente, carregando números que chamam a atenção dos analistas, ainda assustados.
Já combinou com o povo? - perguntam os mais experientes, ligando o retrovisor da história do voto. Na verdade, todos se julgam na lista dos favoritos, mas ninguém quer botar a cabeça de fora, na dúvida de vaias e aplausos. Renato Filho teve a coragem de anunciar desejo de vestir a camisa, o mesmo acontecendo com Rodrigo Cunha, que tenta emplacar o nome.
Uma candidatura majoritária nunca foi construída da noite para o dia, como obra em vésperas de eleição. Em primeiro lugar, ninguém abraça uma missão dessa envergadura se não tiver o respaldo de grupos consolidados, Credibilidade, sabedoria e inteligência não funcionam fora de um trabalho profissional, que reúna peças qualificadas, com o mesmo objetivo.