"Editorial"SEM RESPEITO E DIGNIDADE FICA DIFÍCIL PRODUZIR NA POLÍTICA
A relação deveria ser mútua, solidariedade dos lados, mãos firmes nos compromissos assumidos para não perder o ritmo do jogo. As coisas só ficam boas quando agradam o pobre e rico simultaneamente, sob pena de um rompimento por falta das ideias baterem na trave.
Na campanha – seja qual for – candidatos decretam um rosário de bondade, liberando geral enquanto os votos não entram na urna. Depois de apertar o botão do computador, a história fica feia, os artistas do filme desaparecem da tela e a multidão olham as nuvens do céu.
À palavra não combina com politica porque pretendente ingressa inocente e, em poucos meses, passa de aluno a professor. Tímido, isolado, no canto da parede, estranhando novo ambiente, se mistura aos profissionais do voto e, de repente, ganha diploma de especialista.
Tudo tem sua origem e a procedência avaliza o futuro, que pode até mudar de calçada e tomar outro rumo ao longo dos tempos. Toninho vem de Tonhão, em Rio largo, Collor de Arnon de Mello, Galba de Galba Novaes de Castro, Paulo Dantas de Luiz Dantas e Flávia Cavalcante de Cícero Cavalcante.