"Editorial"DANTAS, COLLOR, CUNHA E RUI TROCAM AMADORISMO POR PROFISSIONALISMO
Zerou a corrida à eleição de governador e, de agora em diante, começa o jogo principal que vai dizer quem tem farinha no saco. Até o momento, indicativos para avaliar comportamento dos candidatos desaparecem do mapa, dando lugar a contagem de pontos oficial.
Nas resenhas iniciais, Marcelo Victor era o candidato favorito, levando dentro do carro a maioria esmagadora dos deputados. Rodrigo Cunha chegou, com apoio fechado do prefeito JHC e Arthur Lira, pronto para arrebentar, trocando PSDB, que o projetou, pelo União Brasil.
A sucessão foi caminhando e, no meio da estrada, aparece Rui Palmeira, ex-prefeito de Maceió, como novidade. De repente, na duvida entre reeleição de senador e Palácio, Ferrando Collor decide arrombar a boca do balão e chegou batendo forte na mesa e como atração.
Favorito, bem situado nas ruas, com retaguarda forte, Paulo Dantas passou a dividir os números com Collor, que mostram tendência dos dois no segundo turno. Disputa do governo deixa o lado do amadorismo e ingressa no profissionalismo dois meses antes do voto entrar na urna.