"Editorial"CANDIDATURA VITORIOSA NÃO PODE SER CONFUNDIDA COM “AMIGOS ETERNOS”
A partir de agora, quem escorregar na corrida perde lugar na fila, sem tempo de recuperar o espaço atrasado na colocação dos concorrentes. Se cansar antes dos 500 metros, pode dar adeus a concorrência para receber a faixa de governador, escondida dos candidatos.
Qualquer fala fora do contexto da eleição será fatal na interpretação dos que escutam com interesse no crescimento do Estado. A palavra de ordem nas ações dos concorrentes é não errar o chute, enjeitando a pontaria do pé e colocando a bola de modo a enganar o goleiro.
Muito cuidado para não cair no “boa noite cinderela” que acabou com a fortuna do empresário João Lyra, que foi dormir governador e acordou seu nada. Enganaram seu sonho até topar e, depois, abandonaram a convivência que muitos tinha apenas para tirar vantagem.
Não se pode esquecer os exemplos de Divaldo Suruagy e Guilherme Palmeira que não podiam entrar no shopping no auge da carreira. Doentes, fora da política, sem a caneta de fazer favores, “amigos” sumiram da lista de amizade deles e se alojaram em outro endereço.