"Editorial"REDES SOCIAIS PAUTAM O FUTURO DA IMPRENSA
Não se fala mais em furo de reportagem e o calor das Redações sumiu
Redes sociais, que chegaram bombando, desviaram a atenção da sociedade e da imprensa. Velocidade instantânea, enviam informação quentinha, como se o fato acontecesse à sua frente. Tiraram o foco antes dedicado com exclusividade à mídia diária, eliminando com o chamado “furo de reportagem”.
Jornais fechados, televisões enfraquecidas, cidadão tradicional ficou sem a mania das horas de folga. Mercado de trabalho reduzido, jornalistas se viram nos trinta para sobreviver num momento de dificuldades para todos. Ninguém se contenta com a palavra oficial, querendo saber o que há nos bastidores.
Sem caneta, repórter fica falando sozinho, acusa Fernando Araújo, o mais experiente em atividade. Concorda Joaldo Cavalcante, que substituiu Denis Agra e Freitas Neto no Sindica-o dos Jornalistas. Ailton Villanova entende que, mesmo atravessando uma crise de identidade, a categoria tomba, mas não cai.