"Editorial"PRESENTE E PASSADO SE MISTURAM EM ALAGOAS
Rui e Guilherme, Collor e Arnon, Renan e pai, Teotonio e menestrel
O avanço na moderrnidade não apaga a imagem do que foi escrito com letras definitivas na política. Ontem, hoje e amanhã fazem parte de uma história que, com o passar do tempo, não desbotam na memória. Nunca somem do retrato que se tirou de um momento triste ou alegria de uma cena inesquecível.
Briga, ciumeira, desaforo, troca de insulto estão no contexto, inseridos no livro de memórias. Não se produz biografia sem contar registro bom ou ruim dos personagens que participam de lutas. Herói ou bandido, vai-se julgar, examinando acontecimentos, quem recebe, no final, o cobiçado troféu de ouro.
Aqui em Alagoas, nas ruas, ainda se misturam o presente e o passado na análise da prestação de contas. Rui Palmeira, em cena, tremulando a bandeira de Guilherme. Fernando Collor seguindo o exemplo de Arnon de Mello, Renan Filho com o jeito de Renan pai e Teotonio na energia do menestrel.