"Editorial"MORTALHA NÃO TEM BOLSO NEM CAIXÃO POSSUI GAVETA

Sem fé, dinheiro farto no bolso, muita gente zomba da vida, chegando ao cúmulo de desafiar a Deus. Não agradece o que conquistou, escapa das emboscadas, pensando ter sido salvo pela habilidade, e chuta a bola preta pra frente. Tudo é festa, comemora todos acontecimentos da sociedade e alega que o atraso só existe na casa do vizinho.
Coronavírus veio ensinar que navegar pelo planeta não tem preço e que ninguém é proprietario de nada. Basta um sopro para acabar com vaidade e prepotência dos que acham ser donos do mundo. Em primeiro lugar, mortalha não tem bolso nem caixão possui gavetas para tanta esnobação daqueles que imaginam ricos pisar cabeça dos pobres.
O senhor está demitido! - grita um mequetrefe, ocupando cargo de comando, marcando presença como diretor. Fortuna que parecia não acabar nunca, deputado Pedro Ferreira – homem de bem, servidor, coração grande – distribuia notas com os necessitados como se rasga papel. Morreu pobre, feliz, satisfeito por ter feito o bem ao povo.