"Editorial"BRIGAS PELO VOTO SOMENTE NA CONQUISTA DO MANDATO

Vilela, Collor, Renan, Biu e Albuquerque já vestiram camisas de grupos em várias campanhas

As divergências políticas  não significam intrigas eternas, porque representam arengas passageiras. Brigas pelo voto que, no calor da campanha, separam grupos, causam perseguição e ataques de bastidores. Quebra de braço que, nas ruas, mede temperatura das torcidas e aponta para onde caminha a multidão.
Palanque armado, discursos sinalizam o alvo de cada candidato durante o processo eleitoral. Na bandeira deles, está escríto o tom das críticas que vão sustentar o segredo para conquista do mandato. Não existe exceção, desde a disputa da presidência à corrida de prefeito, deputado, governador, senador e vereador.
Não se salva ninguém nessa troca de aliados em cada eleição, que oscila de acordo com os interesses. Teotonio Vilela já integrou vários grupos, Fernando Collor se transferiu algumas vezes e Renan Calheiros mudou também de camisa. Biu de Lira passeou por lugares diferentes, a exemplo de Antonio Albuquerque.