"Editorial"INFÂNCIA DE SURUAGY NOS SÍTIOS DO ALTO DA CONCEIÇÃO, NO FAROL
A vida leva a gente para o caminho certo ou por estrada cheia de curvas perigosas na existência de cada um. Ainda muito jovem, conheci Divaldo Suruagy deputado estadual, depois de ser prefeito de Maceió. Viajamos juntos, representando Alagoas, para um seminário sobre política em Brasília e, no avião, fechamos amizade duradoura.
Na conversa, vieram sentimentos do passado e, num papo sobre família, descobrimos ser da mesma origem, com idades diferentes. Moramos perto um do outro no Alto da Conceição, onde Suruagy residiu com mãe e pai. Ele se lembrou de uma senhora, bem morena que, em casa, tinha um alambique que fabricava cachaças deliciosas.
Falamos de Vicente, amigo dele de infância, e do seu Barros, preto-velho, dono de um sítio. Adolescentes “roubavam” manga, jaca, coco, caju e maracujá. Suruagy também recordou os “rachas” do futebol improvisado, de Gernan e Machado, que jogaram no CSA e fora do Estado e, na volta, escreveu artigo saudosista na Gazeta de Alagoas.