"Editorial" TODOS DIZEM QUE NÃO QUER MAS, NO ÍNTIMO, LUTAM PELO CARGO
No momento, não há engenharia política no mundo que monte o xadrez das composições de 2022. Interesses comuns, eles se juntam, conversam, mandam recados pela imprensa e enchem de elogios uns aos outros. Quando se desentendem, quem não tem defeito a gente bota, como se joga nos confrontos que marcam as cenas das divisões no interior.
A vaga de governador, lotada de remendos e buracos, é a mais disputada nos leilões das articulações, que começam agora. Todo mundo aceita, alega que vai para o sacrifífio, atenderá o “apelo” dos amigos e vestem a camisa depois da indicação. Promete resolver todos os problemas na campanha mas, ao assumir, com o abacaxi na mesa, inicia a choradeira.
JHC, novo prefeito, estreia nesse jogo majoritário com postura de que quer ganhar os desafios. Vai encarar pela frente a experiência e o caminho percorrido por Arhur Lira, Marcelo Victor, Antônio Albuquerque, Fernando Collor, Renan Calheiros e Luciano Barbosa. Passando nesse teste, segue o caminho que o levará, se tiver habilidade, a cadeira do Palácio