"Editorial"CANDIDATOS SOMEM DOS BAIRROS DEIXANDO SÓ O CORONAVÍRUS
Uma postura na campanha, outra fora dela e, nesse embalo, o povo virou massa de manobra em nome do poder. Além da maior praga, coronavírus devia ser tratado como guerra contra um só inimigo. Aqui, em busca do voto, todos juram que vestiram a camisa. Acabada a eleição, esquecem as promessas, ficam escondidos ou vão passear, sem telefone.
Justiça seja feita, até agora somente o governador Renan Filho tem botado a cara na vitrine no combate à doença. Cidades arrasadas, os prefeitos ficam esperando decisões de Brasília, embolando o meio de campo nos pronunciamentos de Bolsonaro. Muitas ilusões comercializadas na últma disputa, em que serão repetidas, com o mesmo conteudo em 2022 para governador e senador nova reprise.
Enquanto eles não se lembram do que se comprometeram no palanque, o vírus não respeita autoridades que sumiram. Infecciona os mais vulneráveis e mata, sem dó, inocentes despreparados para a guerra, que aumenta a lista sem nomes. Floresta destruída, o que gera novas epidemias, Brasil precisa de carinho.