"Editorial"COLLOR E RENAN CAMINHAM PARA SEREM PROTAGONISTAS OUTRA VEZ
Uma fumaça vai subir nas conversas
fechadas, no pé da orelha, das negociações sobre as eleições de 2022. Por enquanto, não se pode antecipar, no mapa, qualquer prognóstico em relação a nomes na disputa majoritária. Tudo hoje que se fala não passa rigorosamente de especulação, natural num processo da importância da escolha do futuro de Alagoas,
Fora de campo, sofrendo desgaste, Renan Calheiros comanda o voto pela influência junto aos prefeitos. A rigor, lá em cima, rivaliza com Fernando Collor, duas velhas raposas, o termômetro da corrida que apontará a estrada da marcha eleitoral. Cada um com suas características, liderando, pela tradição, o calor das ruas, que criticam, mas gostam e acompanham.
O resto fica por conta da sorte dos mais jovens, na prancheta, colocando previsões no papel. Arthur Lira, Renan Filho e JHC, na vitrine, organizam suas tropas, aparecem na opinião pública. Mas não se pode desprezar Marcelo Victor, Antônio Albuquerque, Davi Davino e Alexandre Ayres na construção de um barco onde todos conquistem suas cadeiras.