"Editorial"NINGUÉM SE ARRISCA NA DISPUTA DA CADEIRA DE RENAN FILHO
Véspera do ano eleitoral, bateria ainda na concentração, passarela é o retrato das ruas em tempos de coronavírus. Acenos isolados, gritos baixos, o carnaval político não botou a cara de fora, aguardando o controle da doença e, na conta, economizando recursos. Diretores de escolas olham de longe os barracos, consultam os saldos e deixam para investir depois.
Bola no centro do gramado, ninguém se arrisca dar o pontapé inicial, fugindo dos compromissos e promessas nunca honradas. Partidos não pegam caneta e papel para fazer cálculos, fuxiqueiros circulam menos na área e candidatos se fazem de mortos. Com essa fotografia, voto de 2022 engatinha nos bastidores, arrasta silenciosamente os pés e esconde emoções.
Começo de março, cadê os boatos nas esquinas sobre nomes especulados para governador? Nos shoppings, restaurantes e bares, lembram de Marcelo Victor, Antônio Albuquerque, Isaldo Bulhões, Teotonio Vilela, Renato Filho, Ronaldo Lessa e JHC. Até o adversário de Collor e Renan Filho ao Senado, Edgar Pedrosa, contraiu coronavírus e ficou fora de campo.