"Editorial"BERNARDINO SOUTO MAIOR: AMADO E ODIADO POR “AMIGOS” FALSOS
Qualquer especialidade, a vontade de trabalhar ocupa o primeiro lugar na lista das prioridades solicitadas no mercado. Ser dedicado ao que se faz e vestir a camisa da opção de vida proporcionam pulos no caminho traçado por profissionais. Além de coragem para enfrentar dificuldades, vitória sempre deve andar na agenda dos que pretendem se aprofundar.
Amizade de mais de 50 anos – sem arranhões – nunca me decepcionei com o jornalista Bernardino Souto Maior. Entre nós, recíproca verdadeira, nos momentos de tristeza e nas horas de alegria. Um ajudando o outro nas turbulências, no céu de brigadeiro também não nos diperçamos, compartilhando os fracassos e as comemorações na longa estrada oscilante.
Sem papa na língua, nunca assisti recuar diante de situações pesadas nas atitudes que assumiu como homem. Não leva desaforo pra casa e compra briga de companheiros que, depois, descobre não serem de sua turma. Precisou, ele bate em sua porta, na guerra ou na paz, armado até os dentes ou com palavras carinhosas, que tiram da tela a infelicidade.
Não gostam dele, muitos “fazedores de média”, que usam a imprensa para ter sucesso na política. Nos aperreios, tratamento especial, direito a recepções, com o intuito justamente de ganhar espaço para se defenderem do indefensável ou atacar inocentos. Quando pensa serem a favor, nos desvios do cotidiano, recebe chá de cadeira, frieza e muitos "não posso".