"Editorial"QUEM SERIA GOVERNADOR NO FECHAMENTO DO CONSENSO?
Como nada é impossível na política, matemáticos das contas do voto tentam fechar números para 2022. Havendo consenso, jogam na máquina de calcular nomes que representam grupos interessados na disputa. No acordo, os interesses não garantem clima de paz porque, à mesa, todos vão querer ser os padrinhos do sorteado no palanque do ringue.
Nesse caso, quem não deseja ser nomeado governador, emprestando o nome, vitorioso por antecedência? É a mesma coisa do pobre casando com mulher rica – leva só pra casa nova a roupa da festa, presenteada pelos amigos. A distribuição de cargos, depois da posse, não teria critério de independência, na feira que seria instalada na indicação das bandeiras.
Como até agora Arthur Lira não manifestou desejo, há nomes esperando sinal abrir pra acelerar o motor. Apesar da troca de desaforos, registrada nos meios de comunicação, JHC seria o mais cotado dentro da atual realidade. Na lista aberta, aguardando novas inscrições, Davi Davino, Rafael Brito, Alexandre Ayres, Luciano Barbosa, Jó Pereira e Marcelo Victor.