"Editorial"ESCONDERIJOS PROTEGEM OS CANDIDATOS DO FOGO DAS RUAS
Nessa parada nas articulações para 2022, a água não para no chuveiro dos vestiários, em pleno funcionamento na entressafra. Enquanto as lideranças se fazem de mortas no campo externo, internamente pegam fogo os entendimentos. Ninguém fala sobre eleições do próximo ano, estrategicamente para não dá pista aos adversários, também escondidos.
Como um filme de espionagem, eles mandam detetives investigar por onde os concorrentes estão circulando. “Parece que o cara que a gente procura está reunido no escritório do inimigo!” - dedura o mensageiro secreto. É um ninho de fuxicos, jogando uns contra os outros, numa rede de intrigas, provocando inimizades, ciúmes, inveja e troca de desaforos.
As arengas se ampliam por aqui e, em Brasília deputados e senadores colocam o mapa do voto em cima da mesa. Arthur Lira, Fernando Collor, Marx Beltrão e Severino Pessoa botam a resenha em dia. Mas não abrem o jogo sobre as estratégias políticas que, reservadamente, discutem para chegar de surpresa no momento que o sinal abrir em Alagoas.