"Política Agora" CANDIDATO NÃO PODE TROCAR DE GALHO PARA NÃO CONFUNDIR
Estrategistas políticos não trocam de galho no decorrer do processo - no pique das arrumações. Podem vacilar no início, falar que vai pra um endereço e se esconder em outro ou driblar adversários com boatos mentirosos. Como vale tudo numa eleição, como dizem sabiamente os mais antigos, candidato engana o povo todo tempo, mas um dia a casa cai.
Sem uma atitude responsável, com cunho de seriedade, ninguém alcança os objetivos que justifiquem uma candidatura. De olho na Câmara Federal, tem que focar as atenções para Brasília e seguir em frente, garantindo exclusividade ao projeto. Na dúvida, ficar dançando nas decisões, além de confundir a opinião pública, perde a velocidade do carro.
Por exemplo, se Ronaldo Lessa pretende mesmo disputar 2022 ou se define agora ou não pega o ônibus da campanha. Davi Davino precisa escolher onde vai ficar, na reeleição de estadual, federal ou governador. Renato Filho, prefeito do Pilar, bota o nome para governador nas esquinas e mídias sociais ou veste camisa de deputado federal, sinalizando o futuro?