"Editorial"VOTO, FÉ E AMIZADE NÃO CAMINHAM JUNTOS NA CONTAGEM DOS PECADOS
Tudo na vida é comércio, envolve interesses pessoais, na política e em segmentos que se escondem na cortina da fé. Cobaia para encher os olhos dos que tentam ser espertos, o voto faz escola no bar, por exemplo, na hora de pagar a conta. Muitos enfiam a faca nas costas de quem estar por parto, olhando na cara, fingindo sinceridade, jurando amizade canina.
Na campanha, apertando o pescoço no abraço, “você é meu irmão na alegria e na tristeza!” Apagada a luz da festa, depois da relação dos candidatos eleitos, todos somem, dão recados pela internet e só reaparecem na próxima eleição. Nos segmentos religiosos – de várias tendências – o amor também é usado como isca e pesca os inocentes e tolos.
Usam o nome de Deus, que olha lá de cima – para sair de uma situação profissional e entrarem em outra. Passam nessa onda mandatos sob a proteção falsa do Senhor, fuxicos no meio da canela e conselhos para separações “em nome da família!” Do deputado Jota Duarte, com Temóteo Correia – “não se pode misturar sentimentos com o interesse".