"Editorial"CAMINHÕES ESVAZIAM COM VOTOS DE FRAUDE ANDANDO NO ESTADO
Se hoje, com a modernidade, ninguém consegue dominar o voto, imagine na época em que voz grossa significava “autoridade”. Os caminhões circulavam pelas estradas de barro carregando inocentes que não sabiam para onde se dirigiam. Candidatos quitavam a metade dos acordos e o restante ficava no ar, ao sabor da ventania que tremulavam bandeiras.
Justiça seja feita, o voto começou a respirar, exigindo liberdade, de uns tempos para cá, no amadurecimento da democracia. TRE foi ganhando consciência e as urnas, mesmo no papel, abriram a boca contra a corrupção, lideradas pela imprensa. Mesmo assim, muita gente fura fila – antigamente com maior intensidade – dando brecha para o poder econômico entrar.
Não se deve esquecer a contribuição de alguns personagens em episódios marcantes de moralização. Nomes como Jairon Maia Fernandes, Zé Agnaldo e Orlando Manso figuram na galeria dos que combateram a fraude e impediram mandatos ilegais. Hoje, seguindo seu rumo, os presidentes do Tribunal botam ordem na casa, que reivindica uma nova estrutura.