"Editorial"DISTÂNCIA ENTRE RICOS E POBRES BOTA POBREZA DENTRO DO INFERNO
O tempo é implacável em qualquer atividade na vida de um povo – pequeno ou grande – que luta pela sobrevivência. Os chamados ricos, cercados de luxo, maioria deles pensa ter alcançado último estágio de conforto, na estrutura social. Os pobres, nas casinhas cobertas de papelão, grande percentual, sem comida nem futuro, vivem na felicidade no humilde lar.
Não se trata de comparação óbvia na correlação de forças dos dois segmentos, separados pelo banquete e a cachaça. Uns correm para aumentar a fortuna e outros, desconhecidos de Brasília, estendem a mão implorando um pedaço de pão.
A desigualdade é o câncer em estado terminal, que coloca poltronas nos milionários e com a corda no pescoço nas ruas.Narrativas e discursos inflamados servem apenas para encher linguiça enquanto, nos projetos, pobreza se agrava com suas consequências.
Por que candidatos só voltam aos abraços e apertos de mão às vésperas de renovarem os mandatos? Todos são iguais perante a lei nas matérias que eles aprovam em nome de uma sociedade que cansa de levar tapinhas na bunda?