"Editorial"ATROPELAMENTO NO LUGAR DA DECÊNCIA NA CAMPANHA DO VOTO
A história de cada um desaparece do mapa dos que só pensam em vantagens na relação com os candidatos, que também não sabem dizer o que fizeram. Zera tudo, o dinheiro passa para ordem do dia e quem não acompanha a procissão, jogo de vida ou morte, perde a fila.
A postura joga a decência no mato, elegância foge pala janela, amizade e respeito partem para os confrontos nas esquinas. O que era bonito fica feio, os compromissos são esquecidos, manchando a camisa de muita gente reconhecida pela honestidade acima de tudo.
As respostas às perguntas dos cidadãos costumam não ser interpretadas por falta de conhecimento ou nada para argumentar. “O que o senhor pretende fazer para combater a fome que infelicita Alagoas? Poucos, contados a dedo, se arriscam defender o indefensável.
Não pode esconder os erros só porque a autoridade veste a mesma camisa, são da mesma linha ideológica no mesmo palanque. Ninguém faz mais como Osvaldo Gomes, que assumiu mandato como suplente, subiu à tribuna contra Suruagy e, no mesmo dia, deixou de ser deputado.